Encontrei esse texto, uma discussão sobre o ícone e arquitetura:
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/prospect/2005/06/19/ult2678u19.jhtm
Entrem e vejam...
Só como aperitivo:
"O ícone está acabado de uma vez por todas", escreveu, "e a própria palavra tornou-se por demais embaraçosa para ser utilizada".
"Dois outros crimes perpetrados pelos ícones provêm do fato de que este design faz da arquitetura uma moda transitória, e que ele transforma os arquitetos em algo equivalente a chefs célebres da culinária, em confeiteiros que precisam confeccionar bolos de casamento cada vez maiores, assim como aconteceu com os monumentos de Franco e Lênin."
"Mas a resistência profissional não vai conseguir mudar a cultura da celebridade, e é mais provável que ela acabe prejudicando a busca de uma resposta criativa para a situação, tal como a que Gehry tentou dar com a sua criação em Bilbao."
"O declínio da fé e o crescimento do pluralismo conduziram à seguinte anomalia: ícones são erguidos sem que haja uma iconografia assimilada socialmente. É claro que, levando-se em conta a maneira com que as metáforas arquitetônicas participam da criação do ícone --desde o "peixe" de Gehry em Bilbao até a "onda" de Calatrava em Tenerife-- sem que ocorra qualquer debate entre o cliente, a sociedade e o arquiteto, isso resulta necessariamente em alguns escorregões delirantes."
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