Projeto do escritório australiano Woods Bagot Architects consumirá 500 mil m³ de concreto, tornando-se a estrutura mais alta do mundo.
O sultão Ahmed bin Sulaim, presidente do consórcio Dubai World, apresentou o projeto de construção de uma torre de 1 quilômetro de altura em Dubai durante a abertura do Cityscape, evento de Real State no Emirado Árabe. O edifício recebeu o nome de Nakheel Harbour and Tower e será o centro geográfico do projeto New Dubai - que também abrangerá residências para 55 mil pessoas e escritórios para outras 45 mil em uma área de 270 hectares. Para isso, serão investidos cerca de US$ 38,12 bilhões. O arranha-céu terá uma única estrutura para comportar quatro torres distintas. O empreendimento será erguido no bairro de Jebel Ali e terá mais de 200 pavimentos e 150 elevadores. Apesar de sua suntuosa altura, o projeto ainda perde para o da Mile High Tower, de 1,6 km, que deverá ser executada em Jidá (Arábia Saudita) e terá seu projeto revelado ainda em outubro.Calcula-se que o Nakheel Harbour and Tower consumirá 500 mil m³ de concreto, tornando-se assim a estrutura mais alta do mundo. Apesar disso, os investidores afirmam que considerarão aspectos sustentáveis, embora não os tenha especificado. O projeto é do escritório australiano Woods Bagot Architects, que já assinou diversos empreendimentos em Dubai, entre eles: Ashurst, Bin Suloom Tower, Burj Dubai Residences, Centro Financeiro Internacional de Dubai, Emirates Towers e o arquipélago Oqyana - que representa a Austrália e a Nova Zelândia no conjunto de arquipélagos artificiais do projeto Ilhas Mundo.
Fonte: Piniweb
3 comentários:
Mais um projeto absurdo em um lugar absurdo, isso me lembra Xanadu...
O que dizer hein!? Sinceramente, não sei o que pensar de um projeto desse... Dubai tem escassez de terreno é? Ou é puro exibicionismo?
pois é, mas é interessante ver o exebicionismo de um local sem uma identidade cultural arquiteônica. a arquitetura passa a ser uma obra descompromissada com a história, e o seu unico compromisso é a criação de um espaço que talvez gere uma cultura arquitetonica para o local. É como projetar para um vazio, querendo que as próximas construções passem a absorver a sua arqutetura como modelo de ordem e juízo. Os espaços passam a ter sentido só em si mesmos, sem relação com um juízo único que rege uma cidade. Cada projeto é um microcosmo de idéias e conceitos formais. É magnífico perceber que ainda existe vida inteligente capaz de projetar dentro do vazio. Espero ansioso para ver no que essa junção de absurdos vai dar... outra Laz Vegas?
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